20/08/2015

Hidrossedimentologia é tema de curso realizado na Usina Hidrelétrica Jirau

A Energia Sustentável do Brasil (ESBR) realiza o “I Curso de Hidrossedimentologia Aplicada”, que acontece esta semana, de 17 a 21 de agosto, na Usina Hidrelétrica Jirau.
Cerca de 30 profissionais participam da formação que busca o aperfeiçoamento das pesquisas de campo e a troca de informações sobre erosão, transporte, depósito e descarga de sedimentos em cursos d’água, medição de vazão e assoreamento de reservatórios, divididas entre parte teórica e prática.
Além das equipes do setor de Hidrologia, Manutenção e Meio Ambiente da ESBR, o curso conta também com participações de pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), representantes da Empresa Nacional de Eletricidade da Bolívia (ENDE Corporación), analistas do Ministério de Minas e Energia, além de técnicos da Santo Antônio Energia e do Grupo Construserv – empresa parceira da ESBR nas áreas de hidrologia, telemetria e tecnologia.
Durante a solenidade de abertura do curso, o diretor de Operação da ESBR, Isac Teixeira, destacou a importância da troca de conhecimento na área que é considerada um desafio para o empreendimento. “Temos estudado muito o comportamento do Rio Madeira, mas ainda representa um desafio para a operação. Esse curso tende a aprimorar nossos conhecimentos, para que possamos vencer esses desafios e garantir a geração de energia de Jirau com alta eficiência”.
O gerente de Hidrologia da ESBR, Pedro Trindade, disse que o assoreamento do reservatório, que impacta a abertura e fechamento das comportas da UHE Jirau, estão entre os desafios impostos pelos sedimentos do Rio Madeira. “Essa capacitação vai auxiliar no monitoramento do fluxo de sedimentos e na identificação das soluções ideais para o problema”.
Participantes
Kleverson Manoel Marques Gontijo, analista de Infraestrutura da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético, do Ministério de Minas e Energia, veio de Brasília participar do curso. “Trabalho com cálculo de garantia física do sistema. É importante entendermos os fatores ambientais que podem interferir na eficiência energética. A intenção do Ministério é que eu seja um multiplicador junto aos demais analistas, para posterior discussão sobre o tema”.
Da Bolívia, vieram Gabriel Marcelo Bellot Rojas, Luis Fernando Sagarnaga Pereyra e Liz Karen Montecinos Rivero, representantes da Empresa Nacional de Eletricidade da Bolívia (ENDE Corporación). “Curso muito interessante. Vendo as experiências utilizadas nas medições de sedimentos aqui no Brasil, poderemos melhorar as metodologias adotadas por nós na Bolívia. Tudo o que estamos aprendendo vai melhorar os métodos que aplicamos para as medições em campo”, consideraram Gabriel Marcelo e Luis Fernando.
Instrutor
Para instruir os participantes, a ESBR convidou um renomado profissional da área, o consultor Newton de Oliveira Carvalho. Desde 1963 atua nas áreas de sedimentologia, hidrometria e hidrossedimentologia com diversos livros escritos sobre o assunto. Durante a abertura do curso, ele contou que estuda o Rio Madeira desde 2003 e que conhece alguns dos desafios locais. Um deles é a grande quantidade de sedimentos que o rio transporta – uma média de 500 milhões de toneladas por ano – e que por isso é importante um conhecimento amplo. “A medida dos sedimentos tem instruções e normas de trabalho, mas não é todo mundo que conhece. Estou mostrando esses procedimentos com as normas adequadas. Ao invés do profissional fazer de qualquer jeito e errar muito, a partir das normas ele vai fazer o serviço adequadamente. Por trabalhar neste rio há muito tempo, estabeleci um sistema de tal forma que todo o trabalho pode ter a precisão requerida. São essas técnicas que vamos estudar ao longo da semana”, explicou o professor.

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