09/05/2016

ESBR inaugura agroindústria de farinha em região ribeirinha de Porto Velho

A Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da Usina Hidrelétrica Jirau, inaugurou a Agroindústria de Farinha de Mandioca no distrito de Demarcação. Dezenas de pessoas participaram do evento realizado em 26 de abril, entre autoridades municipais, estaduais e federais, além das famílias de agricultores da localidade e regiões ribeirinhas adjacentes. A agroindústria recebeu o nome de “Manoel Fagundes”, agricultor cuja memória é de luta para que a comunidade pudesse ser reconhecida como uma das maiores produtoras de farinha d´água do Médio e Baixo Madeira em grande escala. “Manoel Fagundes não pôde contemplar a agroindústria porque faleceu, mas a comunidade e a família dele são beneficiadas com a luta e o sonho realizado que um dia ele teve graças à Usina Jirau. Os agricultores vão continuar com o plantio de mandioca e fazendo farinha para levar a todo o Estado de Rondônia”, destacou Pedro Cassiano, Administrador do Distrito de Demarcação.
Após o descerramento da placa de inauguração, autoridades e demais convidados puderam conhecer as dependências da Agroindústria de Farinha de Mandioca, que faz parte do Programa de Ações a Jusante da Usina Hidrelétrica Jirau, desenvolvido nas comunidades do Médio e Baixo Madeira conforme o Projeto Básico Ambiental do empreendimento. “Estamos implantando três agroindústrias nessa região para beneficiar as famílias produtoras ribeirinhas. E o cooperativismo é a saída para os pequenos produtores porque lança um produto de qualidade. Deixamos aqui a obrigação, mas trouxemos além disso. Temos certeza que a comunidade fará um bom proveito dessa agroindústria”, “salientou Veríssimo Neto, Gerente de Meio Ambiente e Socioeconomia da ESBR.
“A produção de farinha de mandioca tipo farinha-d´água é a principal atividade do distrito Demarcação. As famílias pegam no pesado e na massa para fazer a farinha, seguindo uma tradição de mais de 50 anos. A agricultora Maria de Fátima Batista dos Santos lembra as mais de três décadas de sofrimento que ela e os filhos tiveram para produzir farinha.
“Meus filhos carregavam a mandioca nas costas, subiam o barranco até aqui. A gente levava semanas para fazer cerca de dez sacas por mês e agora, com a agroindústria, podemos produzir num só dia 900 quilos de farinha”, fala Maria de Fátima, integrante da diretoria da Cooperativa de Agroextrativismo do Médio e Baixo Madeira (COOMADE), que assume a gestão da agroindústria a partir desse momento. Para o presidente da COOMADE, Antônio Lúcio Lima, a agroindústria tem condições de vender seus produtos para todo o país. “Hoje temos a unidade de beneficiamento com um prédio moderno e equipado pela Usina Jirau em plenas condições de funcionamento. E o melhor de tudo é que a nossa farinha sairá daqui com as devidas certificações, podendo ser comercializada em todo o estado e por que não no Brasil? ”, falou emocionado o presidente da cooperativa.
O Secretário Adjunto da Secretaria Municipal de Agricultura, Licério Magalhães, destacou o apoio do cooperativismo para o desenvolvimento da região do Médio e Baixo Madeira. “A Usina Jirau está de parabéns por trazer o progresso a essas famílias e região com a industrialização de nossa matéria-prima. É dessa agroindústria que deve sair a melhor farinha do Brasil”. Já a estudante Elisande Castro dos Santos, 23 anos, está sorrindo à toa. É que com a agroindústria não terá que deixar a família para trabalhar em Porto Velho. “Essa é uma oportunidade para nós jovens e adultos de emprego e salário garantidos, porque a maioria aqui trabalha na roça e quem não quer, precisava buscar emprego na cidade”, comentou a estudante.
Representando o Governador de Rondônia Confúcio Moura, o Coordenador da Agricultura Familiar, Carlos Dantas, agradeceu a parceria da Usina Jirau para o desenvolvimento e fortalecimento da agricultura familiar da região ribeirinha. “Agradeço a parceria de Jirau através das compensações para que a agricultura familiar seja fortalecida, evitando que nossos filhos fiquem na fila do desemprego. O certo é que Rondônia pode ser melhor, tem produção e tem quem compre”, enfatizou.
Além da Agroindústria de Farinha de Mandioca no distrito Demarcação, mais duas estão previstas em outras localidades ribeirinhas. De acordo com o Projeto Básico Ambiental da Usina Hidrelétrica Jirau, o distrito de São Carlos deve ganhar uma agroindústria para o beneficiamento de Castanha do Brasil e Nazaré, para o beneficiamento de polpas de frutas.

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