11/03/2015

Reassentamento Rural Coletivo da UHE Jirau transforma dificuldades em oportunidades

Distante 108 quilômetros de Porto Velho, o Reassentamento Rural Coletivo (RRC) da Usina Hidrelétrica Jirau, se transformou em um ambiente fértil, não apenas pela intensa atividade agrícola, mas também em razão das autênticas histórias de superação e transformação de vidas. O local, desenvolvido pela Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da UHE Jirau, é formado por produtores rurais que residiam nas áreas de abrangência do reservatório da Hidrelétrica.
Ao todo, 35 famílias foram remanejadas para o Reassentamento em 2011. Cada uma delas recebeu em média, 75 hectares de área rural e uma casa em Nova Mutum Paraná. A maioria dos reassentados vivia na margem esquerda do Rio Madeira, local de difícil acesso, como era o caso do agricultor Gessé Bezerra Paiva. Aos 38 anos, casado e pai de dois filhos, o produtor tem sua história marcada por tempos difíceis onde vivia, do outro lado do rio. Uma das dificuldades enfrentadas pela família era o acesso, feito somente por barco. Sem estradas, transportava a produção de banana e açaí, pagando alto preço pelo frete.
Aqueles dias difíceis ficaram no passado. Hoje, Gessé mora com a família em um terreno às margens da BR-364 e a poucos metros de Nova Mutum Paraná. Na área, além da bovinocultura leiteira, produz limão, graviola, abacate, laranja e coco. O pomar de limão é considerado modelo para os demais produtores, são 250 pés. “A ESBR deu todo o suporte para chegarmos a esse ponto. Não tínhamos a técnica para trabalhar com culturas diferentes. Hoje minha produção é diversificada, o que garante renda e maior qualidade de vida para a minha família”, diz Gessé.
E Gessé é só orgulho quando fala das conquistas vindas com a mudança para o novo sítio no Reassentamento Rural. O terreno com localização privilegiada permitiu a instalação de uma borracharia e um lava-jato. “Lá, além de tudo, faltava escola para os meus filhos. Agora eles estudam em um colégio particular, com ônibus grátis, na porta de casa. Tudo por conta da ESBR. Com certeza, aqui é bem melhor”, afirma o reassentado da Usina Jirau.
Assistência Técnica e Social
No Reassentamento Rural Coletivo (RRC), os produtores tiveram a oportunidade de aumentar e diversificar suas produções. A maioria sobrevivia da pesca e agricultura de subsistência. Para desenvolver os produtores, a ESBR disponibilizou Assistência Técnica e Social (ATS), através de empresa especializada. Equipes formadas por engenheiro agrônomo, técnicos em agropecuária e assistentes sociais, acompanham os reassentados desde o início do projeto em 2009, dando todo o suporte para uma mudança tranquila e melhor adaptação nas novas propriedades. Quem acompanha os produtores no trabalho de campo, é o técnico agrícola Wanderlei Barbosa, que repassa orientações sobre preparo de solo, correção, adubação e tratos culturais, para obter bons resultados. “Nosso trabalho é diário. Visitamos as propriedades, acompanhando o que está sendo feito e buscando o aumento da produtividade e renda das famílias. Eles ficam felizes e nós também”. Wanderlei destaca que os produtores não utilizam agrotóxico e nenhum outro material químico nas plantações. Tudo é orgânico, o que dá garantia de produtos de qualidade e mais saúde para o consumidor.
Mudança transformada em oportunidade
É dessa forma que o produtor rural Raymundo Luiz Silva encara a mudança para o Reassentamento Rural Coletivo da UHE Jirau. “Eu andava oito quilômetros da beira do rio até meu lote. E hoje tenho estrada boa, um carro e até celular. Quando é que eu poderia imaginar ter tudo isso um dia?”, acrescenta Silva. Casado com a Srª Esmeraldina dos Santos, responsável pela produção de goma de tapioca, o produtor viu na mudança, uma forma de aproximar a família. “Agora eles vêm passar o fim de semana com a gente ou telefonam, porque não estamos mais isolados.”, comemora o reassentado, em relação aos filhos e netos.
O terreno de Raymundo também serve de modelo, tamanha organização, capricho e diversidade de culturas agrícolas. Os 2,5 ha de mandioca devem render cerca de 12 toneladas de farinha. Além disso, também cultiva abacaxi, goiaba, caju, mamão, manga, laranja, limão, açaí, pupunha, coco, acerola e cria bovinos de corte e galinha caipira.
Infraestrutura
O Reassentamento Rural Coletivo inclui, em cada terreno, um depósito de alvenaria com 16 m², rede elétrica, água (fornecida através de poço semi-artesiano, com sistema de bombeamento), fossa séptica para tratamento de esgoto e cercas de arame, bem como acesso cascalhado e 8,5 km de estradas vicinais.

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